Não se sustenta uma família com R$ 916,90. Mas a convenção coletiva do Sindicato de Limpeza de São Paulo – e que deve servir de base para seus pares em outras praças – foi um duro golpe no budget e no planejamento operacional de contratantes e contratadas do setor.
O aumento de 11,73% na base salarial de quem ganha até R$ 2.500,00 deve jogar ainda mais pressão inflacionário na estagnada economia do pais. Mas isto não é tudo. Como sempre, o diabo mora nos detalhes.
Além do aumento no salario nominal muito superior às variações dos índices oficiais de preços, a convenção ainda prevê reajuste de 9% nos benefícios básicos da categoria, e 40% no vale refeição, passando o valor facial a R$ 12,74, além da extensão do benefícios de auxilio creche, agora para crianças até 18 meses de idade.
O mês de janeiro deverá ser agitado mas também cheio de oportunidades. Esta deve ser a hora de finalmente saírem da gaveta os conceitos de Performance em detrimento ao clássico headcount. Servir o cafezinho, limpar banheiros cinco vezes ao dia e coletar lixo em baias individuais – coisa já inexistente em praticamente toda Europa e EUA – ficará bem mais caro em 2015. É a hora de mudar por aqui também.
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