terça-feira, 7 de outubro de 2014

Por Alguém que me Represente

Leio e escuto todos os dias comentários sobre a chatice das eleições atuais e da falta de clareza sobre a quem dirigir o voto, sobretudo num pleito onde o conceito de Voto Útil nunca foi tão amplamente debatido.

Desde o “O sr. é ateu?” de 1985 que os candidatos se preocupam mais em dizer o que a maioria quer ouvir do que necessariamente em defender aquilo que pensam. E o resultado é que ninguém representa mais ninguém.

Não acho que a extinção da humanidade será culpa do sexo anal. Tampouco que maconha deva vir de brinde na pipoca ou que o MIS seja fechado por ser muito barulhento, mas respeito o direito destas ideias serem defendidas.

Respeito porque elas representam sim a opinião de outras pessoas. Pessoas que trabalham, geram renda e pagam impostos tanto quanto eu ou você. Gostemos disto ou não.

Agora, o que empobrece o discurso é termos, como nunca antes na história deste país, três candidatos que tão pouco falam a todos nós. Isto sim deveria ser combatido com veemência.


Pelo visto teremos mais quatro longuíssimos anos pela frente.

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